quarta-feira, 30 de setembro de 2009


Ha alguns dias me peguei percebendo, de todas aquelas coisas que são tão simples e me fazem feliz, simplismente isso. Lembraças tão simples, mas que me trouxeram mil sorrisos, não forçados, mas sim sinceros. Como era tão bom, subir na parte mais alta da árvore me lambuzar de sorvete dos pés a cabeça com minhas primas, sem me importar se meu cabelo estava todo sobre meu rosto ou se minha roupa de branca estava preta; sem ter aquela preucupação, pois afinal branqueadores e escova existem para isso. Então porque será que agora só sabemos falar de meninos bonitos, as festas que irão ter e métodos de beleza? Porque não voltamos a nos descabelar de felicidade e não de desespero? Ou quando dançavamos sem preucupação de parecermos ridiculas e desengonçadas, por mais que a cada segundo caíssimos no chão e começacemos a rir de nós mesmas. Era tão bom, aquele final de semana na casa da vovó, eu sempre derrubando os copos cheios de refrigerante e quebrando tudo que visse pela frente por minha tamanha desastração, e todas as nossas competições de quem conseguia balançar mais alto e de derepente soltar as correntes do balanço e sair rolando pelo chão da praça até ficarmos todas imundas de areia, então porque não paramos de tentar ser as adultas maduras e sejamos crianças, podendo voar o mais alto que alcançar e quando cair mesmo que doa, está sorrindo pra todos verem que apesar de tudo você está ali, se reerguendo, pra mais uma tentativa, pra faze-la ser de sucesso. Resolvi tentar tudo de novo, sem medo de parecer aquela garota infantil, e sim uma pessoa tentando ser feliz. Então vamos tirar nossos velhos patins doa ármarios e tentar nos equelibrar, como se fosse a primeira vez, e então fechar os olhos e deslizar até a pressão parar das rodinhas. Então quem quiser atolar os brinquedos debaixo de toda essa lama da hipocrisia e vir comigo na magia das coisas simples, me acompanhe e o passaporte é o sorriso.