terça-feira, 29 de setembro de 2009


Hoje eu vi todas as máscaras sendo puxadas em uma velocidade tão rápida que minha respiração parou por instantes, eu me senti sufocada, por um tempo pensei que estava morrendo asfixada. Eu preciso desse momento só meu antes do espetáculo acabar, antes das palmas começarem, e eu começar os agredecimentos de melhor encenação de falsos amigos que vocês conseguiram fazer, e meus parabéns, porque durou muito, durou muito mais do que tudo que um dia eu pude imaginar. Agora some todos os meus risos com vocês e multiplique com toda essa falsidade, o resultado são meus olhos pesados de tantas lágrimas. Não me pensam mais sorrisos, nem muito menos paciência, porque isso vocês nunca vão ter. Ignorância não é a palavra certa, só se for no mundinhos de todos esses falsos amigos, o que eu sinto de vocês é pena. Sim, de como pessoas que aparentam ser tantas outras coisas, e não são absolutamente nada daquilo que eu dia eu pensei que eu era pra vocês. Cadê todo aquele '' eu te amo pra sempre'' e '' pode contar comigo'', eles nunca existiram, e o pior que tudo, todas as vezes que eu tentava acreditar nisso, diziam que eram coisas da minha cabeça, para eu parar de pensar nisso. Bem depois me dizem que eu não consigo conter meus pensamentos, mas eles dessa vez mergulharam tão fundo, conseguiram encontrar a concha la no fundo do mar, mas ainda estão presos, se debatendo contra as ondas, tentando sair de toda essa correnteza que os puxa para o alto mar do coração, onde se concentra todos os meus temores, todos os medos que hoje eu grito a todos. Eu só queria a verdade desde cedo, sempre, por mais que ela doesse, seria muito mais fácil agora, pena que a raça humana tem paixão em sustentar mentiras, a longo prazo. Agora sim, fechem as cortinas e esperem os aplausos, tirem suas máscaras para todos e agradeçam todos juntos, como '' belos amigos que vocês são'', porque esse espetáculo da minha vida acabou, que o próximo seja mais real.